Turbilhão de pensamentos na minha mente,
pensamentos confusos,
que me fazem duvidar que amanhã irá nascer um novo dia.
O gelo sobre minha pele,
quente ao toque, frio à alma,
que me faz duvidar da minha existência.
E o amor,
que me arrasta para um mundo novo...
é tao simples o meu amor por ti,
e momentaneamente muito complicado.
Nunca procurei a perfeição,
Nunca a quis atingir,
mas junto a ti encontrei-a.
e Amo-te da forma mais pura,
e mais louca que se pode amar.
Segura a minha mão,
toca levemente os teus lábios nos meus.
Prova comigo o veneno deste cálice
que secretamente guardei,
para Ti,
por entre batalhas sangrentas.
O veneno que protegi todos estes anos,
porque sabia que um dia virias.
Prova o meu sangue,
Possuí a minha alma e o meu corpo,
Mas recorda-te meu amor,
tudo isto é tão frágil,
tal como o cristal do cálice que seguras,
um simples erro, um pouco de força a mais,
e tudo desvanecerá,
e depois a Dor...
que me fará procurar a Paz,
que apenas a Morte faculta.
Eu Amo-te,
não deixes que este amor me destrua,
porque quero viver,
Contigo, apenas contigo meu Anjo.
† Johanna Bathory †
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Loucura?!
Estou sentada num quarto na mais completa escuridão, a única luz capaz de a penetrar é a luz que a Lua deixa escapar por entre estrelas, e também a claridade que vem de uma pequena vela em forma de rosa que arde lentamente em cima da minha secretária. Tanto negro, tanto silêncio à minha volta. Tudo isto parece sinal de um mau presságio, mas será que me importo assim tanto com isso? A mim parece-me perfeito este ambiente... Dizem que estou louca, mas não serão loucos todos os que o afirmam?! Eles tentam matar-me. Querem que eu saia para um mundo que não é o meu. Enganaram-me durante anos, toda uma vida. Disseram que sonhar era bom, e ter pesadelos era mau, mas eu aprendi que os sonhos sao meras fantasias que iludem a todas as almas. Teria sido tão mais fácil se me tivessem dito o que esperar, as dores que eu teria de enfrentar, a força que teria de ter para viver, mas não! , preferiram enganar-me, garantiram que eu nunca iria sofrer... Mas quantas vezes já me deitei neste leito de veludo que acaricia as minhas lágrimas a invocar a Morte?! Não faz sentido, nada disto faz sentido. Levaram-me a minha inocência, arrancaram-ma de mim e nem me disseram o que eu iria enfrentar. Estas paredes, esta escuridão, este silêncio, conseguerem amparar a minha dor. Eu não sou louca, loucos são aqueles que me disseram que o mundo era algo belo, que viver era a melhor coisa, loucos são os que não vêm a realidade, que vivem uma vida falaciosa. A minha lucidez não me faz ver um mundo cor-de-rosa como o mundo deles, a mim faz-me ver o desespero estampado no rosto de pessoas que sofrem, as lágrimas que o Presente e o Passado derramaram, os gritos mudos que rasgavam o silêncio mas que ninguém queria ouvir, o medo, a Morte...
Abro a janela, lá fora chove imenso mas preciso de ar, de algo que me acalme, a chuva fustiga o meu rosto, mas pouco me importa, não me magoa, e lava as minhas lágrimas... Não sou louca...
† Johanna Bathory †
Abro a janela, lá fora chove imenso mas preciso de ar, de algo que me acalme, a chuva fustiga o meu rosto, mas pouco me importa, não me magoa, e lava as minhas lágrimas... Não sou louca...
† Johanna Bathory †
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